- - A escola é boa, já terminei o Livro X e aprendi muito vocabulário, gramática ... Mas, não sei não, eu tenho um problema, me sinto muito trancado. No contato com norte-americanos, me limito a responder perguntas. Não tenho coragem de puxar um assunto. Quando ligo a televisão na CNN, não entendo nem a metade. Em reuniões com estrangeiros, só me manifesto quando a palavra é dirigida a mim; tenho dificuldade em defender meus pontos de vista, contra-argumentar. Aquelas situações do livro que eu praticava na sala de aula parecem nunca ocorrer na minha realidade.
Diagnóstico: Os anos de tempo e o dinheiro investidos numa escola que enfatiza learning e adota uma marcha predeterminada atrelada a um plano didático de lições e livros, acompanhado de exercícios repetitivos, resultaram em um conhecimento parcial e memorizado a respeito do idioma, o qual entretanto o aluno tem dificuldade para transformar em habilidade funcional. Habilidade truncada; carência de espontaneidade; não consegue pensar em inglês. Autoconfiança parcialmente destruída pela preocupação com a forma correta e por uma certa dose de frustração e sentimento de inferioridade. Vontade de parar por algum tempo.
Se a ele perguntarmos (já que é tão bom em inglês): - Afinal, quando é que se usa o Perfect Tense e quando o Simple Past, ou se lhe perguntarmos para explicar melhor os tais de verbos modais, ele responderá: - Não me pergunta uma coisa dessas, eu não sei nada; nunca estudei isso, eu só sei é falar.
- Diagnóstico: Pouco ou nenhum conhecimento a respeito do idioma, porém pleno domínio sobre o mesmo adquirido através de interação humana em ambiente de cultura estrangeira (acquisition). Sua habilidade pode facilmente ser transformada em conhecimento gramatical. Alto grau de desembaraço e autoconfiança. Sentimento de realização e auto-suficiência. Forte vontade de continuar. Inglês sempre fará parte de sua vida.
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